Sempre quis um amor
que vivesse a vida
sem reclamar dela ou disso
sem muito lero lero
sem muito sacrifico
sem artifício,sem ossos do oficio
Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse inteiramente só
nas nossas mãos
sempre quis um amor
que me coubesse no passado presente e futuro
e me alternasse em criança e adulto
que hora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que hora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse o medo- brincadeira
sempre quis um amor
que sem tensa corrida
ocorresse apenas isso
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da poesia
por ele acabar.
Sempre quis um amor que
soubesse que sou Ouro e Mar
E que assim mesmo me amasse
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela,com medo
Dela acabar,porque felicidade
Um dia acaba
Ah, eu sempre quis uma amor
que amasse...
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
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