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laylla

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ao tempo o tempo

quinta-feira, 12 de junho de 2008

rasgou minha vergonha



Ele abriu minha entranhas
sua fome era maior que a minha,
parecia um naufrago,segurando-se em minhas carnes
opulentas.
Enfiou-se fundo em minha alma ,rasgando minha vergonha
De repente eu ouvi gritos desesperados e lascivos


Que por um momento me assutaram,mas eram meus
ai descobri que alguem tapava a minha boca com força.

vislumbrei a morte como irmã
Tudo parecia interminalvel,
seu halito ,sua lingua em minha garganta,
O suor escorrendo em meus seios,
sua saliva em meus ouvidos


Eu parecia tão profuda,
Mas ele ia cada vez mais fundo abrindo caminho
em meu despudor .

Ai veio a dor,
como se meu ser se recusasse a acreditar
aquela locura nascia
em minha entranhas,
eu arfei como se minha vida dependesse daquele ar
Vi seus olhos supresos pelo meu prazer,
ouvir seu urro louco na sua pressa
senti sua ultima estocada em minha inocencia
E seus extertor sobre meu corpo ja inerte
O liquido molhou o que restava de mim,
o sono veio como
uma volta a minha humanidade...




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